Reportagem iALIMENTAR
A GEA ouviu as “queixas” dos clientes e direcionou as suas melhorias para esses pontos. A apresentação do novo modelo foi feita pela empresa no final de outubro, em Lisboa, e reuniu clientes e técnicos.
Há um produto imprescindível ao negócio da alimentação, principalmente, quando esta está associada ao retalho: a embalagem. Sendo que o plástico, apesar dos objetivos de sustentabilidade, continua a ser a principal matéria-prima.
Ouvir os clientes. Esta é a política da GEA. Ou pelo menos onde se baseou para o desenvolvimento da sua nova máquina de embalamento, a GEA PowerPak PLUS, apresentada pelo Grupo Diverembal, a 26 de outubro, na Cordoaria Nacional, em Lisboa.
Depois de ouvir os clientes, a empresa chegou a 20 questões que foram trabalhadas aquando do aperfeiçoamento do modelo e que assenta em três setores-chave da máquina: o desbobinador do filme superior, as coberturas de segurança e o sistema desbobinador do filme inferior.
Na parte do desbobinado do filme superior foi solicitado a monitorização e otimização automática dos parâmetros por forma a evitar problemas – o que já acontece no novo modelo – mas, também, o adicionar um novo suporte para o desbobinador, por forma a este segurar melhor, e de forma mais estável, a bobine – o que também já acontece.
Já nas coberturas de segurança foi pedido uma cobertura visual, mas também uma forma mais fácil e rápida de permitir a sua substituição. O sistema de suporte do desbobinador do filme inferior foi novamente um dos pontos assinalados como precisando de melhoria.
Analisando as melhorias verifica-se que, no novo modelo, foram otimizados a estação de selagem e o sistema do desbobinador do filme inferior. Na estação de selagem, criaram-se sistemas monitorizados que monitorizam o filme. Todo o processo é monitorizado, havendo um sistema de controlo de tensão, por forma a minimizar as forças exercidas na selagem. Adicionalmente há um deslizamento vertical da porta de segurança para permitir um acesso rápido e sem pôr em causa as coberturas de proteção.
Com isto consegue-se uma máxima precisão no alinhamento do filme superior. Por outro lado, os sensores no alinhamento dos filmes permitem identificar quando algo não está bem – alguns desvios, por exemplo - e, ou corrigir, ou parar por forma a que a situação seja corrigida manualmente.
Na prática as alterações feitas na máquina, embora pareçam simples, permitem uma melhoria da qualidade do embalamento, a redução do consumo de filme, uma maior rapidez (e com segurança) na mudança dos filmes, fácil manuseio da máquina, definição de processos seguros, assim como uma maior customização dos módulos. Basicamente é possível configurar quais as funções necessárias e, com isso, adicional ou suprimir módulos à máquina. Todas as áreas da máquina são facilmente acessíveis, por forma a poder-se fazer qualquer alteração necessária de forma rápida e em segurança. Por outro lado, o software de monitorização dá informação de uma forma visual que facilita a sua interpretação, o que permite uma transparência total do processo, assim como uma monitorização e otimização dos processos e uma inspeção e ajuste mais rápido do que em modelos anteriores.
Depois de ouvir os clientes, a empresa chegou a 20 questões que foram trabalhadas aquando do aperfeiçoamento do modelo e que assenta em três setores-chave da máquina: o desbobinador do filme superior, as coberturas de segurança e o sistema desbobinador do filme inferior
A Europa tem de descarbonizar. Esse foi o objetivo definido pela Comissão Europeia.No entanto, no que concerne ao embalamento de produtos alimentares, o recurso ao plástico continua a ser o método mais adequado, inclusive, por motivos de higiene e segurança. O que não significa que não estejam a ser pensadas novas alternativas.
Na apresentação da GEA PowerPak PLUS, falou-se em dois conceitos que já começam a ser muito usados noutros países europeus. É o caso dos momoprodutos, embalagens feitas de apenas um plástico, tradicionalmente mais rígido e que, por isso, mais exigente, quer ao nível da pressão e da temperatura, mas também mais fácil de reciclar e, tendencialmente, mais barato.
Um outro caso são as embalagens constituídas por plástico e por papel. Mas construídas de uma forma que permite facilmente separá-las e, com isso, garantir a sua total reciclagem. Este é um formato recente, que já começa a ser usado em países como a Alemanha, e que o Grupo Diverembal vai, agora, começar a apresentar à indústria portuguesa. Sendo que, no entanto, há que ter em conta que o seu custo é mais elevado. Talvez ainda demasiado elevado. Saiba mais e contacte a Divertec: www.divertec.pt
www.ialimentar.pt
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