Avenidas Drop reforça logística urbana com foco no e-commerce alimentar

A Avenidas lançou a Avenidas Drop, uma nova unidade dedicada à micrologística e entregas rápidas nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com a qual prevê atingir um milhão de euros de faturação em 2026. A startup portuguesa quer devolver às marcas o controlo das operações logísticas - do armazenamento à entrega - e acelerar o crescimento de negócios de e-commerce, retalho e restauração, apoiada por centros urbanos de distribuição e uma frota maioritariamente elétrica.

Manuel Salema Reis, CEO e fundador da Avenidas.

A Avenidas acaba de lançar a Avenidas Drop, uma nova unidade de negócio dedicada à micrologística e entregas rápidas, com a qual prevê atingir um milhão de euros de faturação já em 2026. O serviço arranca nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e promete responder a um dos maiores desafios atuais do setor alimentar: assegurar armazenamento, proximidade ao consumidor e entregas eficientes, num mercado onde a rapidez e o controlo total da operação são cada vez mais decisivos.

A partir de uma rede própria de centros de distribuição urbanos e de uma frota com mais de 300 veículos - 80% já elétricos - a startup portuguesa quer posicionar-se como um parceiro estratégico para empresas de retalho alimentar, restauração e e-commerce que procuram soluções de 'last mile' mais ágeis, integradas e sustentáveis.

Segundo a empresa, o objetivo é claro: devolver às marcas o controlo sobre a sua operação logística, permitindo que se concentrem na expansão do negócio enquanto a Avenidas assegura armazenamento (seco e refrigerado), picking, preparação de pedidos e entregas entre 30 minutos e 48 horas, conforme a necessidade.

Micrologística para marcas que querem escalar

Com mais de 150 profissionais afetos à nova unidade - entre estafetas e equipas de logística - a Avenidas Drop nasce diretamente da experiência da startup no setor urbano e da identificação de falhas recorrentes que impedem muitas empresas de crescer.

“Encontrámos pequenas, médias e grandes empresas com dificuldades em gerir, armazenar e entregar os seus produtos. Temos restaurantes que, através do nosso sistema de entregas, triplicaram a faturação do canal próprio, e floristas que expandiram o alcance graças à integração do e-commerce com entrega rápida”, explica Manuel Salema Reis, CEO e fundador da Avenidas.

O modelo integra a tecnologia da Avenidas com os sistemas de cada marca, garantindo total visibilidade sobre prazos, rotas, temperatura e condições de entrega - aspetos críticos para produtos perecíveis e operações alimentares sensíveis.

Last mile sustentável como fator competitivo

O investimento em eletrificação da frota é outro pilar estratégico. Atualmente, 80% dos veículos já são elétricos, e a meta é chegar aos 100% até ao final de 2025, alinhando a operação com metas ESG cada vez mais exigentes por parte de retalhistas, cadeias de restauração e consumidores.

Para o setor alimentar, onde a pegada ambiental do last mile é cada vez mais escrutinada, a aposta reforça a relevância da startup como parceiro especializado em logística urbana de baixo impacto.

Crescimento acelerado e clientes de referência

A nova unidade já opera com marcas como Manteigaria, Sea Me, Domino’s, Telepizza e Flair Marketplace, consolidando o posicionamento da Avenidas como fornecedor de soluções avançadas para operações críticas de rapidez e fiabilidade.

No conjunto do grupo, a Avenidas prevê atingir 10 milhões de euros de faturação em 2025, cerca de mais 20% do que em 2024.

“A Avenidas Drop nasce para simplificar e dar velocidade à logística urbana. Queremos que cada cliente sinta que a sua operação está segura e gerida com a mesma confiança que teria na sua própria equipa”, afirma o CEO.

Uma solução alinhada com as novas exigências do mercado alimentar

Num cenário marcado pelo crescimento do comércio digital, pela exigência de entregas rápidas e por cadeias logísticas cada vez mais complexas, a Avenidas Drop posiciona-se como resposta integrada para empresas:

• que precisam de armazenamento urbano próximo do consumidor;

• que exigem temperatura controlada e rastreabilidade total;

• que procuram reduzir custos operacionais do last mile;

• que valorizam sustentabilidade e eficiência energética.

Para o setor alimentar - especialmente restauração, retalho especializado, padarias, pastelarias, floristas, venda de produtos frescos e marketplaces - a solução pode representar uma mudança significativa na forma como a logística urbana é realizada em Portugal.