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GS1 Portugal | Eficiência e inovação transformam a cadeia de abastecimento alimentar

27/10/2025

A GS1 Portugal apresentou, na Logipack 2025, a 13.ª edição do Benchmarking Supply Chain, estudo que avalia o desempenho de fornecedores e retalhistas do setor agroalimentar. Os resultados destacam a importância da digitalização, da colaboração e da eficiência operacional para o futuro da indústria alimentar em Portugal.

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A cadeia de abastecimento alimentar está a mudar - e rapidamente. A conclusão é clara na 13.ª edição do Benchmarking Supply Chain, estudo promovido pela GS1 Portugal e apresentado na Logipack 2025, que reuniu 27 fornecedores e 10 retalhistas para avaliar o desempenho e as dinâmicas de colaboração no setor. Pela primeira vez, participaram o Lidl e o E.Leclerc, reforçando o alcance e a representatividade da análise.

“O Benchmarking Supply Chain é uma ferramenta de melhoria contínua. Permite transformar dados em ações concretas que aumentam a eficiência, reduzem desperdícios e fortalecem a competitividade do setor”, sublinha Paulo Gomes, diretor-geral da GS1 Portugal.

O estudo revelou uma fotografia detalhada de um setor que procura equilibrar inovação tecnológica, sustentabilidade e rigor operacional.

Matudis, Sonae MC e Sumol+Compal lideram desempenho

No ranking global de desempenho, a Matudis destacou-se entre os fornecedores, seguida pela Sumol+Compal, Coca-Cola, Delta e Primedrinks. Entre os retalhistas, o pódio foi ocupado pela Sonae MC, Pingo Doce e Auchan.

Estas empresas demonstraram práticas consistentes de gestão da cadeia de abastecimento, destacando-se pela capacidade de entrega, pela eficiência nos processos e pelo investimento em digitalização -fatores cada vez mais decisivos num contexto de margens apertadas e exigências crescentes de sustentabilidade.

Retalhistas pedem mais rigor e clareza administrativa

Os retalhistas continuam a valorizar o cumprimento de prazos de entrega e a atualização das bases de dados, mas novas prioridades estão a emergir. A gestão de novos produtos e promoções ganhou relevância, assim como a clareza e rigor na faturação -áreas onde persistem falhas que afetam a fluidez da operação.

O registo de novos produtos foi uma das dimensões com avaliação mais baixa, evidenciando um ponto crítico de melhoria. Por outro lado, as discrepâncias entre quantidades e preços nas faturas continuam a exigir uma resposta estruturada.

Estes resultados confirmam a necessidade de processos administrativos mais digitalizados e integrados, essenciais para reduzir erros e aumentar a confiança entre parceiros comerciais.

Fornecedores focam-se na digitalização e na eficiência

Do lado dos fornecedores, o estudo revela uma mudança clara de prioridades. O tempo de espera para recolha de documentação passou a ser uma das principais preocupações, enquanto a construção de relações comerciais perdeu peso face à necessidade de eficiência operacional.

As empresas estão a investir na atualização de bases de dados, na automatização de mensagens EDI e na rapidez dos processos logísticos, demonstrando uma aposta firme na digitalização como motor de competitividade.

Seis tendências que moldam o futuro da cadeia alimentar

O Benchmarking Supply Chain identifica seis macrotendências estratégicas que definirão o futuro do setor:

1. Gestão da cadeia de abastecimento

2. Digitalização e tecnologia

3. Modelos de negócio adaptativos

4. Sustentabilidade e eficiência de recursos

5. Desafios e perspetivas futuras

6. Colaboração intersetorial

Estas áreas traduzem o movimento da indústria alimentar rumo a cadeias mais ágeis, conectadas e sustentáveis, onde a partilha de informação e a inovação tecnológica são determinantes para manter a competitividade.

Falhas persistentes exigem ação coordenada

Apesar dos progressos, o estudo identifica falhas críticas que continuam a comprometer a eficiência, nomeadamente a recorrência de erros entre encomendas recebidas e pedidas. Um problema que, segundo a GS1 Portugal, “só será resolvido com uma maior integração digital e uma comunicação mais fluida entre fornecedores e retalhistas”.

Embora as avaliações globais tenham melhorado face à edição anterior, as pontuações mais baixas continuam a incidir sobre as áreas mais sensíveis -prova de que há ainda um caminho a percorrer para atingir níveis de excelência na cadeia de abastecimento alimentar.

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