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Informação profissional para a indústria alimentar portuguesa
Evolução para armazéns automatizados transformou a forma de entender a segurança

Smartlog: dados e segurança, os pilares invisíveis da intralogística

17/10/2025
No ambiente atual, a transformação da logística interna não ocorre por meio de grandes revoluções, mas sim por meio de avanços rápidos e progressivos e decisões estratégicas sustentadas, alinhadas com a estratégia global da empresa. Nesse processo, os dados e a segurança consolidaram-se como pilares fundamentais para alcançar operações mais eficientes, resilientes e centradas nas pessoas.
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Tecnologia que amplifica o valor humano

Uma das lições mais relevantes aprendidas nos últimos anos é que a tecnologia, por si só, não garante uma operação eficiente. O seu verdadeiro impacto ocorre quando é orientada para facilitar o trabalho das pessoas. Observam-se cada vez mais exemplos de operadores que evoluem para funções mais técnicas, com maior especialização e melhores condições de trabalho.

A chave está em integrar sistemas que combinem automação com inteligência operacional, gerando ambientes mais seguros, ergonómicos e sustentáveis. A tecnologia mais avançada é aquela que amplifica as capacidades humanas em vez de as substituir.

Dos dados ao conhecimento acionável

Em muitos ambientes logísticos, já não se trata de gerar mais dados, mas sim de identificar quais são relevantes, como são interpretados e que decisões permitem tomar. Os dados, isolados, têm pouco valor. Só quando integrados num contexto funcional e operacional é que se tornam conhecimento útil.

Por isso, o primeiro passo em qualquer projeto de digitalização deve ser auditar os fluxos de informação existentes: o que está a ser medido? O que falta medir? Como os dados se conectam entre os sistemas? A partir daí, é possível projetar soluções que não apenas respondam às necessidades atuais, mas que possam evoluir com o negócio.

Três chaves para um design logístico com visão de futuro

As organizações que procuram iniciar ou consolidar a sua transformação logística podem ter em conta três princípios básicos:

  • Auditar antes de automatizar: conhecer os dados disponíveis, identificar os que faltam e compreender como transformá-los em decisões.
  • Projetar a solução tendo a segurança em mente desde o início: desde o layout até à programação dos fluxos, a segurança deve coexistir com a eficiência, a ergonomia e a escalabilidade. Isso implica considerar desde o início a interação entre pessoas, máquinas e dados, minimizando riscos, otimizando percursos e facilitando a manutenção preditiva. Uma solução bem projetada protege, mas também agiliza, organiza e cresce com o negócio.
  • Investir tanto em pessoas como em tecnologia: porque nenhum sistema é eficaz sem uma equipa que o compreenda, o mantenha e o potencialize.
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Segurança preditiva: prevenir em vez de reagir

A evolução para armazéns automatizados também transformou a forma de entender a segurança. Hoje, não basta reagir aos incidentes. É necessário antecipá-los.

A segurança preditiva baseia-se em sistemas que monitorizam em tempo real o estado dos equipamentos, identificando desvios subtis que podem resultar em falhas técnicas ou riscos para as pessoas. Esta abordagem demonstrou a sua eficácia ao reduzir significativamente os incidentes, evitar paragens imprevistas e criar ambientes de trabalho mais protegidos.

Casos práticos: quando a tecnologia melhora as condições de trabalho

Vários exemplos mostram como a integração inteligente de dados e automação podem transformar o ambiente de trabalho:

  • Retalho: Em operações com alta sazonalidade, como a Black Friday, a redistribuição automática da carga de trabalho permitiu reduzir a zero os acidentes em picos de procura, além de 30% nas horas extras.
  • Alimentação: em instalações com câmaras frigoríficas, o redesenho do fluxo logístico limitou a exposição direta ao frio a menos de 15 minutos por tarefa. O resultado foi uma redução de 65% nas baixas por doença relacionadas a ambientes extremos.
  • Indústria transformadora: a coordenação entre robôs móveis e operadores eliminou a manipulação manual de cargas pesadas. Isto não só reduz as lesões, como melhora a retenção de talentos e a produtividade geral.

A intralogística atual é construída com dados conectados, decisões fundamentadas e tecnologia acessível. Mas, acima de tudo, é construída com uma visão de longo prazo, onde o bem-estar das pessoas, a eficiência operacional e a sustentabilidade deixam de ser objetivos isolados para se tornarem numa única direção estratégica.

Em suma, os dados e a segurança já não são elementos complementares: são as novas linguagens com as quais se escreve o futuro da logística interna.

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