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Opinião

A segurança alimentar passa pelo digital

Pedro d'Albuquerque e Castro, Co-fundador da Bitte25/08/2025
A segurança alimentar é cada vez mais uma das prioridades do setor da restauração e produção alimentar. Numa era de cadeias de abastecimento mais complexas e consumidores mais exigentes, garantir que os alimentos chegam ao prato em segurança é fundamental para ter a confiança dos consumidores. Neste contexto, a prevenção de riscos exige novas abordagens, onde a tecnologia pode ser um aliado poderoso.
As falhas na segurança alimentar podem ter consequências graves para a saúde pública, a reputação das marcas e a confiança dos consumidores. E qualquer um destes três pontos tem a capacidade de acabar com um negócio.

A gestão eficaz de alergénios, a rotulagem clara dos produtos, o controlo de temperaturas e a monitorização contínua de processos são medidas essenciais para reduzir falhas e proteger a saúde dos consumidores. A prevenção começa com práticas consistentes no dia a dia das equipas, mas pode e deve ser reforçada com ferramentas que permitam maior visibilidade, rigor e capacidade de resposta em tempo real.

Rastreabilidade e controlo digital

A rastreabilidade é essencial para a segurança alimentar, pois permite identificar rapidamente a origem de um problema e atuar com eficácia. A tecnologia tem permitido avanços importantes nesta área, com soluções digitais que registam cada etapa do percurso dos alimentos — da produção à distribuição.

No final do ano entrará em vigor um regulamento, EUDR, com foco ambiental e que combate a desflorestação e exige maior controlo e rastreabilidade das matérias-primas, o que também contribui para um sistema alimentar mais seguro.

Tecnologia ao serviço da restauração

Na restauração, a digitalização tem também um papel importante. Softwares como menus digitais, por exemplo, permitem apresentar ao cliente informação precisa sobre alergénios e restrições alimentares, permitem ao cliente filtrar alimentos, bem como ter acesso a descrições detalhadas sobre a origem dos ingredientes.

Além disso, a tecnologia facilita o controlo de fornecedores, prazos de validade, ou fichas técnicas de produto, reduzindo o erro humano e promovendo boas práticas de higiene e segurança alimentar. Trata-se de uma abordagem integrada que une a experiência do cliente à conformidade legal.

Normas, conformidade e eficiência

Ferramentas digitais também ajudam a garantir o cumprimento de normas como o Hazard Analysis and Critical Control Point (HACCP), tornando mais simples o registo de pontos críticos de controlo. A automatização destes processos melhora a eficácia e reduz a margem de erro, especialmente em ambientes com grande rotatividade de pessoal.

A prevenção de riscos alimentares é hoje um trabalho de equipa entre operadores, reguladores e tecnologia. A digitalização, quando bem aplicada, permite ganhar eficiência, transparência e confiança. Estar preparado para responder aos desafios da segurança alimentar é não só uma obrigação legal, mas uma oportunidade de inovação e valorização da experiência do cliente.

Mais informações em www.pt.joinbitte.com

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