Num mundo onde a sustentabilidade deixou de ser um ‘bónus’ e passou a ser uma exigência, a RTSF City HT surge como uma peça-chave na transformação energética da indústria. “É uma bomba de calor de alta temperatura que se destaca por várias características, tornando-a uma escolha popular”, afirma Pedro Fernandes, diretor comercial da Trane. Entre elas? A capacidade de produzir água quente até 110°C.
Compacta, poderosa e amiga do ambiente, esta nova geração de bombas de calor está já a substituir caldeiras a gás em várias unidades industriais. “O design compacto da RTSF City HT permite que seja instalada em espaços reduzidos. Foi projetada de forma compacta, com 2.3m por 0.9m de base de assentamento, para oferecer alta eficiência energética, o que resulta em menores custos operacionais e uma pegada de carbono reduzida”.
A alta eficiência energética ajuda a reduzir os custos operacionais e o impacto ambiental, o que é importante num contexto onde a sustentabilidade e a economia de energia são prioridades. “É uma solução economicamente interessante para instalar em centrais onde exista a necessidade de produzir água quente, substituindo ou complementando centrais com produção a gás com caldeiras”, refere Pedro Fernandes. “Poucas são as unidades com a capacidade de produzir água a 110°C, entrando num mercado muito interessante que é o da descarbonização industrial”.
Em causa está uma tecnologia capaz de impulsionar a descarbonização de processos industriais, algo cada vez mais urgente no atual contexto climático e energético. “Estas unidades podem substituir caldeiras, tendo um impacto muito positivo na descarbonização, uma vez que o cliente desliga a caldeira ou reduz substancialmente a produção por queima de gás. Por experiência própria em território nacional com a RTSF City Standard, o consumo de gás reduz-se drasticamente e os custos para o cliente baixam imenso, tendo retornos de investimento em alguns casos inferiores a um ano”, reforça Pedro Fernandes.
A unidade pode ser integrada com fontes de energia renováveis, como painéis solares. Ao utilizar energia renovável para operar a bomba de calor, as emissões de carbono podem ser reduzidas, uma vez que essas fontes de energia não produzem emissões de CO2 durante a geração de eletricidade.
Além das emissões diretas de carbono, “a RTSF City HT ajuda a reduzir as emissões indiretas associadas à produção e transporte de combustíveis fósseis. Menor produção com esses combustíveis resulta em menos emissões ao longo de toda a cadeia de fornecimento do produto”, explica. “Temos clientes que alugam estas unidades, da nossa frota de Rental, para baixar os custos de exploração na produção de água quente”.
Já a RTSF City HT “partilha vários componentes com esta unidade, toda a estrutura, permutadores, controlo, ou seja, uma série de componentes que levam a que as unidades sejam produzidas na mesma linha, diferindo o compressor, esse sim a grande diferença. Desta forma, o preço face à nossa outra gama baixou para metade”.
A versatilidade da RTSF City HT torna-a útil para setores com elevadas exigências térmicas, como a indústria alimentar. “Grande parte das fábricas tem de ter água quente ou mesmo muito quente. Diria que a produção de frio e quente são um lugar-comum na indústria alimentar. Por exemplo, na indústria láctea, onde se tem de fazer a pasteurização, a unidade RTSF City HT consegue produzir água fria e quente para o arrefecimento e aquecimento desse processo, de forma simultânea”, explica.
“Podemos até com a mesma unidade que arrefece, recuperar a fonte menos quente para o RTSF City HT de forma gratuita. Asseguramos todo o processo de pasteurização e eletrificado sem recurso a gás, logo a eficiência energética leva a uma redução nos custos operacionais a longo prazo”. Mas não se fica por aqui. “Na indústria de aves, a água quente é utilizada para eliminar penas e limpar patas. Nos matadouros, é necessário escaldar suínos. O consumo de água quente é significativo, com mais de 80% da água a ser usada para limpeza e lavagem das carcaças.”
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