Segundo a Iberinform, de acordo com os dados obtidos através do Insight View, após um aumento de cerca de 15% no volume de negócios do exercício anterior, o indicador continua a mostrar uma evolução positiva. O volume de negócios agregado no setor rondou os 1.400 milhões de euros, uma evolução positiva de mais de 55 milhões de euros.
As empresas que produzem e distribuem café, chá e especiarias tiveram um aumento de 7% na faturação face ao ano anterior. A análise detalhada do Insight View revela que estas empresas estão predominantemente concentradas nos grandes centros urbanos, com Lisboa (24%), Porto (23%), Braga (7%), Bragança (6%) e Setúbal (6%) a liderar.
O panorama empresarial revela uma significativa diversidade de idade entre as empresas do setor. 38% das empresas foram constituídas nos últimos cinco anos, evidenciando uma presença dinâmica e recente. Além disso, 23% estão no intervalo de seis a dez anos, 10% entre 11 e 15 anos, 13% têm uma trajetória de 16 a 25 anos, enquanto 16% consolidaram a sua posição há mais de 25 anos.
Este setor, na sua quase totalidade, é constituído por micro (82%) e pequenas empresas (14%), contabilizando um total de 96% das empresas do setor. As restantes estão divididas entre 3% para médias empresas e apenas 1% em grandes empresas.
Em relação ao risco enfrentado por estas empresas, de acordo com a Iberinform, 20% encontram-se numa posição de baixo risco, estando a maioria num nível médio de risco, com uma percentagem de 52%. Apenas 2% enfrenta um risco máximo, verificando-se 26% das mesmas em risco elevado.
Ao abordar a gestão financeira, "foi constatada uma diminuição nos prazos médios de pagamentos a fornecedores de 82 para 67 dias, face ao ano anterior. Similarmente, os prazos médios de recebimentos de clientes mantiveram-se nos 71 dias", foi revelado em comunicado.
Estes indicadores sugerem que "tanto os produtores de café e chá, quanto os grossistas de café, chá, cacau e especiarias conseguem financiar as suas operações com eficiência, recebendo pagamentos antes de honrar os seus compromissos com fornecedores. Como resultado, há uma redução na exposição ao risco tanto para os fornecedores, quanto para as próprias empresas perante os seus clientes".
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