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A parceria inovará para um futuro além dos fósseis, desenvolvendo PETG feito de biomassa florestal renovável e de origem sustentável para uso em uma variedade de aplicações de embalagens

UPM Biochemicals e Selenis formam aliança estratégica para desenvolver PETG sustentável

07/06/2023

A UPM Biochemicals e a Selenis, uma subsidiária do Grupo IMG que produz resinas de poliéster especiais para uma ampla gama de aplicações, anunciaram na semana passada uma parceria que ajudará a indústria de embalagens a reduzir a sua pegada de carbono e redefinir as metas de sustentabilidade dos seus clientes.

O objetivo da parceria estratégica é produzir resina sustentável de polietileno tereftalato glicol (PETG) que acelerará a introdução de materiais renováveis e sustentáveis de origem florestal em aplicações plásticas e reduzirá a dependência dos recursos fósseis. O PETG é um material altamente transparente, aprovado pela FDA, utilizado numa grande variedade de aplicações, incluindo cosméticos e embalagens para cuidados pessoais, mangas termo retrátil (Sleeve) e bens duráveis, como dispensadores a granel.

A UPM fornecerá à Selenis o seu novo bio-monoetileno glicol (Bio-MEG) sustentável, chamado UPM BioPura, para produzir BioPETG parcial. O UPM BioPura é produzido a partir de madeira certificada de origem sustentável obtida de florestas nas regiões ao redor de Leuna, na Alemanha, onde a empresa está construindo a primeira bio refinaria em escala industrial do mundo, convertendo biomassa lenhosa em bioquímicos de próxima geração. A biomassa não compete com os recursos alimentares e dará aos fabricantes uma opção viável para redefinir as suas metas de net zero e reduzir significativamente as suas emissões de âmbito 3*, mudando sem grande esforço de um ingrediente de base fóssil para um ingrediente renovável.

UPM Biochemicals e Selenis formam parceria estratégica para desenvolver PETG sustentável. (Imagem: Selenis)
UPM Biochemicals e Selenis formam parceria estratégica para desenvolver PETG sustentável. (Imagem: Selenis).

A UPM Biochemicals está comprometida com a transformação sustentável da indústria de embalagens e tem se envolvido ativamente com parceiros como a Selenis para desenvolver novas aplicações e produtos sustentáveis baseados nos bioquímicos a serem produzidos em Leuna. Ambas as empresas compartilham a mesma visão, diminuir a dependência da indústria dos materiais fósseis virgens e direcionar para uma economia circular de net zero.

“Estamos muito satisfeitos em fazer esta parceria com a Selenis. A Selenis segue uma estratégia para reduzir continuamente a pegada de carbono dos seus produtos – parcerias como a nossa estão no centro de uma química mais ecológica e sustentável”, explicou Michael Duetsch, vice-presidente de bioquímicos da UPM.

“Trabalharemos com a Selenis para fornecer soluções excelentes para os seus clientes, permitindo que eles inovem em soluções de embalagens sustentáveis com uma pegada de gás de efeito estufa significativamente reduzida. Como a indústria de embalagens está realmente se esforçando para um futuro mais ecológico, a incorporação de materiais de base biológica como UPM BioPura juntamente com uma parcela cada vez maior de materiais reciclados será uma parte essencial”.

A Selenis concentra a sua inovação no desenvolvimento de produtos totalmente recicláveis no fluxo de PET e possui uma tecnologia revolucionária que transforma resíduos de plástico em novos polímeros, substituindo matérias-primas de combustíveis fósseis por matéria-prima de poliéster reciclado. Convertedores e proprietários de marcas agora podem personalizar os seus produtos para reduzir a sua pegada de carbono, adicionando conteúdo biológico e reciclado, sem comprometer o desempenho. Além disso, a Selenis investe em energia solar autogerada, que permitirá o uso de energia totalmente verde no processo de fabricação dos polímeros, apoiando ainda mais os proprietários de marcas nas suas estratégias de descarbonização.

“Centramos os nossos esforços de inovação em mercados onde a pressão por soluções recicláveis é maior porque a vida útil do produto é menor, o que significa que as soluções em fim de vida são mais críticas. As indústrias de embalagens e cosméticos são dois exemplos em que os donos de marcas priorizam a circularidade”, explica Marta Matos Gil, Chief Sustainability Officer da Selenis.

“À medida que avançamos para nos tornarmos uma empresa regenerativa, é vital desenvolver produtos que atendam aos padrões sustentáveis de reciclabilidade, eficiência de recursos ecológicos e composições ecológicas para melhorar a sua circularidade. A nossa nova parceria com a UPM é um exemplo de como estamos trabalhando em conjunto com toda a cadeia de valor para criar soluções tangíveis que apoiem o avanço de uma economia circular e reduzam consideravelmente o desperdício de plástico”.

Referências

*A avaliação do ciclo de vida do UPM foi realizada de acordo com a ISO 14040 e com base no limite do sistema cradle-to-gate. Como a bio refinaria está em construção, o LCA será gradativamente atualizado com dados primários. O estudo foi revisado criticamente por terceiros independentes de acordo com a ISO 14044.

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