Como ficar parados e esperar que a 'magia' aconteça não está no nosso ADN, o contributo para a construção da resiliência do setor continuará a ser dado diariamente.
Em 2023, a FIPA estará associada à sua Confederação europeia no lançamento de atividades tangíveis do 'Plano de Ação sobre Sistemas Alimentares Sustentáveis', com o objetivo de apoiar o setor na aceleração da transição para uma produção alimentar verdadeiramente sustentável, como parte do compromisso com o 'Código de Conduta da UE para Práticas Empresariais e Comerciais Responsáveis do Setor Alimentar'.
Para iniciar o ano, ficam desde já três desejos políticos mais imediatos no domínio da alimentação:
1. Um quadro legislativo da UE sólido e preparado para o futuro, em matéria de sistemas alimentares sustentáveis, que reforce a competitividade global da cadeia alimentar da Europa, incentivando os produtores, sem discriminação, a melhorarem a sustentabilidade das suas operações e as cadeias de abastecimento da forma mais adequada.
2. Uma implementação do regulamento de embalagens e resíduos de embalagens, que traduza a ambição da UE em caminhos claros, realistas e previsíveis para os operadores e seja apoiada por investimentos públicos infraestruturais e pela rápida autorização de tecnologias-chave.
3. Um esforço sereno, adulto e genuíno para encontrar convergência entre a Comissão Europeia, os Estados-membros e as partes interessadas sobre o caminho a seguir em matéria de rotulagem nutricional harmonizada, na frente da embalagem, e de informação ao consumidor (incluindo digital) em sentido lato.
Nota: texto alinhado com a FoodDrinkEurope e seu Diretor-Geral, Dirk Jacobs
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