Inflação galopante, aumento do custo das matérias-primas e poder de compra cada vez mais afetado. Estes continuam a ser os problemas que se colocam ao setor da padaria e pastelaria em Portugal. 2022 revelou-se positivo para o consumo, de janeiro a outubro, mas a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), continua cautelosa para este ano. Tudo vai depender da situação económica e dos preços das matérias-primas.
O Presidente de Direção da Associação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares (ACIP), Luís Gonçalves, começa por recordar que ao longo de 2022, “verificou-se um crescimento no consumo de janeiro a outubro”, tanto em produtos de padaria como de pastelaria, “a que não deve ser alheio o bom desempenho do turismo”.
Por outro lado, “a inflação penalizou a compra de pão e bolos, pois verificou-se uma quebra nas vendas destes produtos tendo sido mais notória no último trimestre do ano”.
Ao longo de 2022, “verificou-se um crescimento no consumo de janeiro a outubro”, tanto em produtos de padaria como de pastelaria, “a que não deve ser alheio o bom desempenho do turismo”
Em relação à subida de preços das matérias-primas, a mesma “foi refletida no aumento no preço pago pelo consumidor, apenas uma parte dos aumentos de preços de matérias-primas e energias. O restante foi suportado pelos produtores, com quebra de margens”.
Apesar de tudo, garante, “não temos conhecimento de profissionais que tivessem que fechar o seu negócio devido a estes aumentos das matérias-primas”.
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