“Nos primeiros meses de 2023, vamos estar em condições de implementar este processo de cogestão. É um processo que se quer participativo, não impondo nada, sem que todos os diretamente envolvidos sejam ouvidos e se pronunciem sobre este novo modelo. O que se pretende é a colaboração de todos”, refere Manuel São João.
A informação foi divulgada após a segunda reunião do grupo de trabalho que se reuniu na Fajã, com o objetivo de apresentar uma nova abordagem à gestão do espaço e do recurso da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, na ilha de São Jorge.
Uma abordagem que está centrada na ecologia humana e na gestão adaptativa, e conta com a constituição de um grupo de cogestão, representando os principais atores locais para discussão das necessidades e proposta de resolução consensuais para melhoria da gestão integrada do uso e exploração daquele espaço.
Como explicou Manuel São João o que se pretende é que a apanha seja feita por apanhadores profissionais, devidamente licenciados, e também permitir que os lúdicos possam apanhar amêijoas.
O grupo de trabalho inclui representantes da associação local de apanhadores de amêijoa, da Câmara Municipal da Calheta, da Direção Regional das Pescas, da Inspeção Regional das Pescas, da Inspeção Regional das Atividades Económicas, da Direção Regional do Ambiente, da Direção Regional do Turismo, da Câmara do Comércio da Ilha de São Jorge e da Lotaçor, contando ainda com assessoria científica, social e financeira.
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