BF2 - iALIMENTAR

57 SOFTWARE PARA A INDÚSTRIA ALIMENTAR • Mais satisfação dos clientes. O ERP permitiu implementar um sistema eficiente para a gestão dos pedidos e responder aos clientes e/ou fornecedores com agilidade e credibilidade. Algo que, em momentos complexos como os vividos em 2020 representou, por um lado, a diferenciação pela positiva em relação às outras orga- nizações que não souberam dar resposta à situação, e por outro, a possibilidade de responder com sucesso à avalanche de pedidos sem precedentes. Portanto, pode dizer-se que o ERP se tornou num fator fundamental para o sucesso da indústria alimentar na era Covid. • Incremento da flexibilidade e minimização do risco. A indús- tria alimentar está em constante mudança, pelo que, apesar de a pandemia ter representado um verdadeiro choque neste con- texto, tal como para as restantes indústrias, esta capacidade de adaptação à mudança permitiu- -lhe continuar a ser competitiva, inclusivamente nos momentos mais críticos da pandemia. A flexibili- dade e a criatividade foram dois elementos fundamentais. Mas, a utilização do ERP adequado faci- litou e até impulsionou a gestão de todas as mudanças com um risco mínimo de interrupções na cadeia de abastecimento. • Redução de custos. Reduzir os custos num cenário incerto é quase um imperativo. Posto isto, há que saber onde e como implementar essa política de redução de custos. Utilizar um ERP, por si só, já permite fazer um ajuste económico, visto que a utilização do mesmo otimiza os recursos que são utilizados para gerir o negócio. Os processos e as tarefas automatizadas traduzem-se numa maior eficiência e, portanto, numa otimização das despesas. Mas, além disso, o ERP proporciona informação muito valiosa sobre as áreas, linhas de negócio, artigos, clientes ou fornecedores que pro- porcionam mais vantagens. Desta forma, a empresa tem as pistas que necessita para saber onde está a perder dinheiro por excesso de investimento ou falta de vendas. E com isso poderá tomar as decisões oportunas, destinadas a minimizar os custos. • Melhorar a planificação e simular cenários futuros. Não importa o setor no qual a empresa atue. É sempre necessário poder 'adivi- nhar' qual a direção que a procura tomará. No contexto alimentar, um ERP permite fazer projeções das vendas e, também dos pedidos de artigos específicos ou em períodos concretos. E assim, facilita a flexibili- dade para aumentar ou diminuir as compras, o fabrico ou a distribuição em função dos movimentos que se vão 'adivinhando' no mercado. Este aspeto é fundamental na indús- tria alimentar, tão dependente da cadeia de abastecimento. • Geração de relatórios precisos. Os relatórios, as estatísticas, os comparativos, os históricos… são fundamentais para que as empre- sas do setor alimentar atuem com garantias de sucesso. É verdade que podem sempre ocorrer aconteci- mentos imprevistos. Mas dispor de relatórios automatizados ajudará a tomar decisões sobre a evolução em tempo real, porque facilitam informação fundamental sobre as vendas, compras, inventários, stocks… que mostram uma imagem global e/ou detalhada de aspetos concretos do negócio. São métricas que as áreas diretivas necessitam para decidir sobre novos produtos/ serviços, linhas de negócio, pro- dução, campanhas de promoção, acordos estratégicos com forne- cedores, parceiros, etc. Em suma, as empresas alimentares que contaram com um software para gerir os respetivos processos durante a Covid encontraram múltiplas van- tagens que lhes permitiram reagir e reforçar os negócios. Vantagens como a integração de todos os processos, o acesso centralizado, e remoto, a toda a informação relevante, a redução dos custos administrativos, a maior flexibi- lidade para se adaptarem ao contexto e às mudanças ou a facilidade para cumprirem todos os requisitos nor- mativos. n

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