7 José António Nogueira de Brito é o novo presidente da APED A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) elegeu José António Nogueira de Brito, em representação do Pingo Doce, para presidente da Direção. O mandato, válido entre 2023 e 2027, terá como prioridades a competitividade do setor, a captação, formação e requalificação das suas pessoas, a sustentabilidade e a ação climática e a transição digital. “É com sentido de responsabilidade que assumo a presidência da APED durante os próximos quatro anos. São muitos os desafios que se colocam ao setor da Distribuição e Retalho, que tornam imprescindível que a APED seja uma voz ouvida e respeitada, um parceiro nas soluções e um agente de mudança positiva na sociedade portuguesa. Com os meus colegas de Direção, estou certo que seremos capazes de consolidar o percurso que a associação tem vindo a trilhar, sem perder de vista as oportunidades futuras nas quais o setor deverá estar na linha da frente”, avançou José António Nogueira de Brito, que trabalha há 30 anos no setor da Distribuição e é, desde 2020, Chief Commercial Officer do Grupo Jerónimo Martins. A Direção da APED conta ainda com dois vice-presidentes: Ana Alves, em representação da Modelo Continente, e Solange Farinha, em representação da Auchan. Sérgio Ramos (Lidl), Joana Neto (Dia), Cláudia Domingues (IKEA), Francisco Fonseca (ITMP), Nuno Luz (FNAC) e José Catarino Tavares (El Corte Inglés) são os vogais. Os novos órgãos sociais podem ser conhecidos aqui. A APED representa mais de 144 mil colaboradores, divididos entre 104 mil no retalho alimentar e 40 mil no retalho especializado, distribuídos por mais de 4.500 lojas. O setor da Distribuição e Retalho representa mais de 12,4% do PIB nacional. Ao longo dos últimos quatro anos as empresas associadas da APED criaram 6 mil novos postos de trabalho e investiram mais de 150 milhões de euros na formação e requalificação dos seus colaboradores. José António Nogueira de Brito substitui Isabel Barros com ummandato até 2027. EDITORIAL A mudança dos hábitos de consumo e a entrada em ação de novos atores está a mudar o setor agroalimentar. A inovação tornou-se indispensável e o relatório Agri-Food Trends identifica alguns dos desafios que vão ser fundamentais para o crescimento da indústria, como a Inteligência Artificial Aplicada, as proteínas alternativas, derivadas de vegetais, insetos e produtos do mar, até à biotecnologia. Nesta edição revelamos as 10 macrotendências para o setor nos próximos anos. E por falar em novos alimentos, partilhamos um estudo conduzido por vários investigadores do Centro de Investigação GeoBioTec – FCT Nova que incidiu sobre o arroz enriquecido em selénio como estratégia promissora para o desenvolvimento precisamente de novos alimentos e que se assume como “uma opção estratégica de novo alimento funcional para minimizar os efeitos na saúde pública resultantes do défice de selénio na alimentação”. Destaque ainda para uma nova patente, desenvolvida pela Heura, e que promete revolucionar a indústria dos produtos plant-based com produtos com baixo teor de gordura e sem aditivos alimentares ou números E. Ainda à boleia das novas tendências, de 12 a 14 de fevereiro realizou-se na FIL a tão aguardada Lisbon Food Affair, o novo marketplace para os setores food & beverage, canal Horeca e tecnologias para a indústria alimentar. A iAlimentar, como media partner, marcou presença com um stand próprio e aproveitou para conhecer as novidades apresentadas nos vários setores. Nesta edição ainda pode descobrir como a tecnologia está a ser aplicada ao setor do vinho. A vinificação inteligente vai ser o mainstream no futuro e revelamos as novas tecnologias de processamento de vinho aplicadas na produção de vinhos do Porto e de mesa. Boas leituras. A transformação do setor agroalimentar
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