52 QUEIJOS Inovação tecnológica ao longo do ciclo produtivo Destacando-se em faturação no universo dos bens de grande consumo, o setor do queijo regista um abrandamento na produção e vendas, acusando os efeitos da inflação e das novas preferências do consumidor, ajustadas à diminuição do poder de compra. A ANIL e um dos principais produtores de queijo nacionais, a Bel Portugal, comentam as principais tendências desta indústria, cuja adaptação à transformação digital “é um passo essencial para ganhar eficiência”. Gabriela Costa Segundo dados do INE, o valor do sector do queijo representa 37% do volume de negócios da indústria de lacticínios. A ANIL – Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios avança que, ainda sem dados oficiais para o ano passado, em 2021 o setor apresentava um crescimento de 1%, num total de 500 milhões de euros. A evolução do sector do queijo tem sido positiva em termos de volume, registando, à exceção de 2020, um crescimento que culmina numa produção total de 88 mil toneladas em 2021. De acordo com a Maria Cândida Marramaque, diretora geral da ANIL, este crescimento é essencialmente “motivado pelo aumento da produção de queijo de vaca”, que ronda as 67 mil toneladas em 2022, em números provisórios. Como também explica, em entrevista à iALIMENTAR, Maria Cândida Marramaque, as produções de queijo de leite de pequenos ruminantes e mistura de leites “são menos expres-
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