BF8 - iAlimentar

NOVOS ALIMENTOS/PROTEÍNAS VEGETAIS Tabela 2. Valores médios (n = 4) de colorimetria (coordenadas do sistema CIELab) ± erro padrão em grão integral (controlo e após aplicação de 300 g Se.ha-1). [parâmetro L - representa a luminosidade; a* - contributo do vermelho (+) e verde (-); b* - contributo do amarelo (+) e azul (-)] 37 enriquecido em Selénio (Se) , o que denota que a biofortificação, por pulverização foliar, foi eficaz no incremento de teores deste microelemento no grão integral. Após testadas as formas aplicadas de selenato e selenito de sódio, os resultados mais promissores foram obtidos com selenito, demonstrando aumento crescente de Se no grão integral, variável entre 0 – 17,06 mg.kg-1 e 0 – 14,28 mg.kg-1, em Ariete e Ceres, respetivamente. Não foram revelados efeitos negativos nos parâmetros de qualidade que contemplaram a quantificação total de proteína, Peso de Mil Grãos e análise colorimétrica. Desta forma, o itinerário técnico de biofortificação de arroz em Se não compromete o ciclo natural da planta e assume-se como uma opção estratégica de novo alimento funcional para minimizar os efeitos na saúde pública resultantes do défice de Se na alimentação e assim valorizar a cadeia de produção. n AGRADECIMENTOS O trabalho foi financiado através do Programa de Desenvolvimento Rural (projeto PDR2020-101-030671), cofinanciado pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER), no âmbito do Portugal 2020 Projeto Proder (PA43374). Agradecimento à Fundação para a Ciência e Tecnologia I.P. (2022.10859.BD), Centro de investigação GeoBioTec (UIDB/04035/2020), Centro de Estudos Florestais (UIDB/00239/2020), e Laboratório Associado TERRA (LA/P/0092/2020). Agradecimentos são ainda devidos ao Centro de Competências do Arroz (COTArroz) e à empresa Orivárzea (Orizicultores do Ribatejo, S.A.). REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1Fraga, H. et al. Future Changes in Rice Bioclimatic Growing Conditions in Portugal. Agronomy 2019, 9, 674 2Fukagawa, N.K. & Ziska, L.H. Rice: Importance for Global Nutrition. J Nutr Sci Vitam 2019, 65, 2–3 3Hansen, T.H. et al. Losses of essential mineral nutrients by polishing of rice differ among genotypes due to contrasting grain hardness and mineral distribution. J Cereal Sci 2012, 56, 307–315 4Almeida, A.S. et al. Variedades Portuguesas de Arroz-Presente e Future. Doss. Técnico-Vida Rural 2020, 42–45. Disponível online: https://www. drapc.gov.pt/base/documentos/vr_variedades_ portuguesas_%20arroz. pdf (acedido em 30/05/2023). 5Batool, K. et al. Biofortification: A New Approach to Enhance the Nutrition in Maize Crop. Ann Rom Soc Cell Biol 2022, 26, 1283–1295 6Williams, P. et al. Selenium Characterization in the Global Rice Supply Chain. Env Sci Tech 2009, 43, 6024–6030 7Rayman, M.P. et al. A randomized trial of selenium supplementation and risk of type-2 diabetes, as assessed by plasma adiponectin. PLoS ONE, 2012, 7 8Agrawal et al., Biofortification to Improve Nutrition: A Review. Int. J. Curr. Microbiol App Sci 2020, 9, 763-779 9Bulgari, R. et al. A. Biostimulants and crop responses: A review. Biol Agric Hortic 2015, 31, 1–17 10Ramkissoon, C. et al. Improving the efficacy of selenium fertilizers for wheat biofortification. Sci Rep 2019, 9, 19520 11Reboredo, F. Zinc compartmentation in Halimione portulacoides (L.) Aellen and some effects on leaf ultrastructure. Environ Sci Pollut R 2012, 19, 2644–2657 12Marques, A.C., et al. Effect of Rice Grain (Oryza sativa L.) Enrichment with selenium on foliar leaf gas exchanges and accumulation of nutrients. Plants 2021, 10, 288 VARIEDADE/TRATAMENTO L a* b* ARIETE CONTROLO 61,53 ± 2,81a 5,35 ± 0,88a 25,55 ± 1.83a SELENATO 64,34 ± 1,92a 4,51 ± 0,35a 24,24 ± 0.39a SELENITO 61,94 ± 1,01a 4,88 ± 0,16a 24,00 ± 0.60a CERES CONTROLO 61,49 ± 3,31a 3,05 ± 1,75a 25,07 ± 1.70a SELENATO 58,43 ± 1,37a 3,24 ± 0,81a 23,30 ± 1.45a SELENITO 62,10 ± 1,34a 4,52 ± 0,20a 24,09 ± 0.51a

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