BF4 - iAlimentar

Empresa alimentar portuguesa constrói armazém automático com a Körber O comerciante do setor alimentar Manuel Patrício - Produtos Alimentares investe nas tecnologias da Körber para aumentar o seu desempenho. A Körber Supply Chain anunciou um novo projeto com a Manuel Patrício - Produtos Alimentares. A Körber fornecerá tecnologias de logística automatizada para aumentar a capacidade de armazenamento e a produtividade da empresa em Portugal. Estas soluções incluem o Sistema Automático de Transporte e Armazenagem de Materiais da Körber numa área de temperatura controlada. O sistema de armazenageme transporte automático de produtos alimentares (legumes frescos) consiste numa solução chave-na-mão de Transelevadores, equipamento automático e Sistema de Gestão de Armazéns (SGA). Vítor Alves, Gestor de Vendas de Portugal, afirma que “este é um projeto importante e significativo para nós no mercado português, onde somos reconhecidos como uma empresa líder na automação da cadeia de abastecimento. É um prazer expandir o nosso negócio na indústria em ambiente de temperatura controlada com um cliente como o Manuel Patrício”. EDITORIAL O setor agroalimentar tem inovado cada vez mais na última década. Assim tem sido em todos os segmentos da indústria, uns mais depressa que outros, mas todos eles suportados cada vez mais na tecnologia e na transição digital que impera. Nesta edição, centramo-nos na carne e nos laticínios, dois setores decisivos para alavancar a economia nacional e que trabalham diariamente para satisfazer os mais elevados índices de qualidade do consumidor final. Na carne, a inovação tem sido a palavra de ordem, seja do ponto de vista do bem-estar animal, seja na produção commenos aditivos, até à redução do desperdício alimentar e ainda no caminho novo (e imperativo) da descarbonização. Investimentos que têm andado de mãos dadas com as imposições europeias, cada vez mais exigentes. Já nos laticínios a história é diferente, com vários constrangimentos que não são de agora, a ‘empatar’ o crescimento e que, num cenário macroeconómico desfavorável, como é o atual, complicam de sobremaneira a situação do setor . "Mais que um plano de modernização da indústria, fazem falta a ‘desburocratização’ e agilização de apoios que permitam uma maior disponibilidade financeira para fazer face a novos investimentos, nas diferentes áreas tecnológicas", garante em entrevista à iALIMENTAR, a Diretora-Geral da Associação Nacional dos Industriais de Laticínios (ANIL), Maria Cândida Marramaque. Dos desafios mais prementes, urge a sustentabilidade económica e financeira do setor, muito focada na recuperação dos desequilíbrios que existem ao nível da cadeia de valor. Em termos de custos de produção, a indústria dos laticínios em Portugal passa por uma série de “provas duras”, que obrigam a pensar e a reorganizar processos, menorizando impactos mais gravosos. Uma coisa é certa: a qualidade do leite e produtos lácteos, em termos de segurança alimentar, é indiscutível. Contudo, há ainda um caminho longo a percorrer para a sustentabilidade de toda a cadeia. Conte ainda nesta edição com uma abordagem à IV Gama, que engloba produtos vegetais lavados, cortados, secos, embalados e prontos a consumir. A Gasin explica-nos como a procura de alimentos mais saudáveis conduziu a uma cada vez maior oferta, com muitos consumidores a elegerem este tipo de produtos como a base de uma alimentação mais saudável e diversificada. Nesta edição, fique ainda a par de toda a atualidade que marca a indústria alimentar portuguesa. Conte connosco para dar a conhecer ao País o melhor que se faz no setor em Portugal. Voltamos com nova edição após o verão. Até lá, boas férias, excelentes negócios e ótimas leituras! Carne e laticínios: indústrias a duas velocidades

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