6 Lisboa acolhe a primeira edição da LogiPack, encontro estratégico da embalagem e logística De 21 a 23 de outubro de 2025, a Feira Internacional de Lisboa (FIL) será palco da 1.ª edição da LogiPack, um novo evento profissional que reúne toda a cadeia de valor da embalagem e logística, com forte aposta na inovação, sustentabilidade e criação de valor. A estreia da LogiPack em Lisboa promete marcar o calendário dos setores da embalagem e logística. De 21 a 23 de outubro de 2025, a FIL recebe empresas, decisores e especialistas num evento que combina exposição empresarial, conferências técnicas e uma plataforma de networking pensada para acelerar negócios e parcerias. Dirigida exclusivamente a profissionais com responsabilidade de decisão, a LogiPack 2025 destina-se a representantes de setores industriais alimentares e não alimentares cuja atividade depende de soluções eficazes de embalagem e logística para reforçar a sua competitividade. Posicionando-se como um espaço de encontro ibérico, a LogiPack nasce com o objetivo claro de dar visibilidade à excelência nacional, promovendo soluções inovadoras e sustentáveis que respondem aos desafios atuais da indústria. O programa inclui temas como novos materiais, transformação digital, eficiência operacional, impacto ambiental e o futuro da legislação europeia. Com presença de empresas de toda a fileira – do design ao pós-consumo, da produção de embalagens ao transporte – e com foco na geração de contactos qualificados, a LogiPack surge como resposta às exigências de um mercado cada vez mais atento à circularidade e à experiência do consumidor. Lisboa prepara-se, assim, para acolher um momento estratégico de reflexão e partilha sobre o futuro da embalagem e da logística — um espaço onde forma e conteúdo andam lado a lado. Faça a sua inscrição através deste QRCode. EDITORIAL Nunca foi tão desafiante alimentar o país como agora. O setor industrial está a atravessar uma fase de mudanças profundas, pressionado por regras cada vez mais exigentes, impulsionado pela tecnologia e a ser desafiado por consumidores mais informados. Hoje, já não chega apenas produzir; é preciso garantir a rastreabilidade dos produtos, reduzir o impacto ambiental e inovar com consciência. Nesta edição, a conversa com Gonçalo Santos Andrade, presidente da Portugal Fresh, é direta e clara: “Sem uma estratégia sólida, não há soberania possível.” O alerta é simples, mas poderoso — é preciso mais ambição política, menos burocracia e políticas públicas que estejam verdadeiramente alinhadas com a realidade dos produtores nacionais. Também a investigadora Manuela Pintado, do Centro de Biotecnologia e Química Fina da Universidade Católica Portuguesa, reforça esta mensagem: “A indústria está a transformar-se segundo os princípios da economia circular, apostando em cadeias de abastecimento mais curtas, a reduzir desperdícios e a reintegrar nutrientes.” Esta mudança não é só desejável, é essencial — e para isso, o investimento em investigação tem de ser contínuo, para que se encontrem soluções reais, eficientes e que tornem o setor mais forte e resiliente. Ao longo destas páginas, aprofundamos temas que são centrais para a indústria: cadeia de frio, rastreabilidade, segurança alimentar e, claro, o impacto das alterações climáticas. Deolinda Silva, da PortugalFoods; Patrícia Coelho, da InovCluster; e Vítor Alves, do Instituto Superior de Agronomia, avisam que esta crise climática pode ser uma oportunidade — para acelerar a adoção de tecnologias sustentáveis, valorizar de forma real os recursos disponíveis e avançar com a digitalização que há tanto se promete. Este é o tempo de decisões informadas. De investir com critério. De antecipar riscos. E de reforçar o que torna o setor alimentar português robusto: conhecimento, resiliência e inovação. A iAlimentar faz agora uma breve pausa, mas em setembro volta com o mesmo compromisso: alimentar conhecimento. Alimentar com futuro – da urgência à transformação
RkJQdWJsaXNoZXIy Njg1MjYx