BF17 - iAlimentar

42 DOSSIER SEGURANÇA ALIMENTAR: PREVENÇÃO DE RISCOS Para forçar estas concentrações, os peritos submeteram o peixe a diferentes tempos de armazenamento e temperaturas para aumentar a variabilidade dos dados relativos aos compostos nas amostras de atum. Em seguida, analisaram-nas utilizando instrumentos de infravermelhos médios para ensinar o algoritmo a prever a presença de histamina e a sua quantificação. UM SISTEMA SIMPLES E PORTÁTIL Além disso, os especialistas foram mais longe e desenvolveram modelos discriminantes, ou seja, o sistema não só identifica e quantifica a histamina, como também indica automaticamente se a sua concentração está acima do permitido pela legislação atual, quer europeia quer americana (FDA), com uma eficácia de 95%. “Outras vantagens da utilização destes instrumentos com o sistema que propomos é que, por um lado, pode ser utilizado tanto em laboratório como numa versão portátil e, por outro, podem ser analisadas várias peças sem as destruir”, afirma a investigadora do IFAPA Mónica Sánchez Parra, coautora do estudo. n Os peritos desenvolveram um algoritmo matemático com os espectros de infravermelhos médios e introduziram dados de histamina de amostras de atum com diferentes concentrações. Investigadora Mónica Sánchez Parra.

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