32 LOGÍSTICA classificação de riscos potenciais na operação para a preparação de todos os equipamentos que possam operar nessa atmosfera, clarifica. EQUIPAMENTOS QUE MAXIMIZAM OS LUCROS Para fazer face às exigências crescentes do setor, são necessários procedimentos e equipamentos que respondamde forma eficaz e que tornemas empresas da indústria alimentar mais competitivas. Sabendo que cada operação apresenta requisitos específicos, a maior diferenciação da Jungheinrich é fazer uma análise em conjunto com o cliente para poder apresentar a solução ideal para os requisitos da operação. Como explica o Diretor Comercial da empresa, “em situações onde é necessária uma temperatura controlada ou negativa, a Jungheinrich realiza uma preparação específica dos equipamentos e da tecnologia de tração para ambiente em frio. Por exemplo, num empilhador retrátil capaz de chegar a grandes alturas para otimizar uma câmara de frio preparamos o equipamento para lidar com temperaturas negativas, desde o tratamento do chassis, aos rolamentos selados do mastro, passando pela parte elétrica. Muito importante para a produtividade da operação nesses casos é a inclusão de elementos de conforto e segurança para o operador que passam pelo banco aquecido, temperatura regulável ao nível dos pés e do tronco de forma individual e sistemas de auxílio para realizar um rápido stacking que até pode ser semiautomático a grandes alturas. Isso é fundamental no resultado da operação e atualmente na retenção dos operadores nos quadros da empresa ao poderem trabalhar com as ferramentas adequadas e em segurança”. Outras soluções disponíveis para a indústria alimentar passam por sistemas de armazenagem, como por exemplo estanteria tipo dinâmica, onde é implementado um processo fluído tipo FiFo em que as paletes passam da produção para a logística através de roletes ao mesmo tempo que permite um armazenamento provisório e dinâmico da mercadoria. Em situações de produção onde pode haver um contacto dos equipamentos de movimentação com os produtos alimentares a Jungheinrich apresenta um leque de soluções à medida, no qual se podem adaptar o nível de investimento aos requisitos específicos de cada cliente. Rui Crespo sublinha que “temos tido um grande sucesso com equipamentos galvanizados com uma técnica de produção que permite aos nossos clientes um investimento mais otimizado do que soluções clássicas exclusivas em material inox mantendo o nível de segurança alimentar e a longevidade do equipamento com grande retorno para a operação”. UM MOMENTO-CHAVE Em suma, depois de dois anos de pandemia, com uma crise energética já em marcha antes do conflito e com uma tendência inflacionista muito vincada, não poderia haver momento mais particular. “Assistimos a uma tempestade perfeita com escassez de matérias-primas, custos produtivos altos, inflação e muita pressão sobre as cadeias de abastecimento. Além disso, toda a incerteza e a possibili1 PNCA - Plano de controlo oficial por amostragem, que faz parte do Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado, da total responsabilidade da ASAE. Este plano é elaborado anualmente com base no risco associado aos grupos de géneros alimentícios e tem como objetivo assegurar e verificar que os géneros alimentícios colocados no mercado não põem em risco a segurança e saúde humanas, bem como assegurar os interesses do consumidor ao nível da correta e adequada informação veiculada na rotulagem, através de colheita de amostras e análise laboratorial no Laboratório de Segurança Alimentar da ASAE, representando uma potentíssima ferramenta de análise de avaliação da exposição do consumidor ao risco alimentar. dade de subida das taxas de juros terão um efeito nefasto na capacidade de investimento”, como afirma a APOL. No entanto, este deve ser visto como o momento de viragem para o setor logístico na indústria alimentar. Como uma oportunidade de modernização das unidades e processos de intralogística, mas tambémcomo ummomento ideal para aumentar a automação na cadeia de valor, por forma a maximizar a competitividade das empresas. Em paralelo, será importante “haver uma política energética clara, coerente e clara”, como refere a APOL, para que as empresas possam acompanhar a evolução da economia e em paralelo fazerem crescer as suas empresas e poderemgradualmente ir melhorando a experiência do consumidor. Segundo dados partilhados pela ASAE, as empresas cada vez mais assumem a sua responsabilidade no controlo dos seus produtos e processos e fazem- -no com “enorme profissionalismo”. "Ocomércio alimentar é global exigindo dos seus diferentes players, competitividade e a adoção muito eficiente de boas praticas e de referenciais de qualidade internacionais. “Economia global e com forte âncora no digital, o espaço para quem não cumpre é cada vez mais estreito. Tal, reflete-se emmelhores resultados em toda a cadeia. Desde produção primária incluindo os navios fábrica, passandopelas operações nacionais de estrada, pelas indústrias até aos resultados no âmbito do PlanoNacional de Colheitas de Amostras (PNCA), que se centra no retalho alimentar”, finaliza FilipaMelodeVasconcelos, SubinspetoraGeral da ASAE. n
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